Houve um dia em que vi Coimbra de cima de um camião
Houve um dia em que, trajada (porque me fazes bonita assim)
Te vi, Coimbra, em festa.
E juro-te que foi o dia mais agridoce da minha vida.
Subi ao carro e vi o início e o fim, em união
Chama-se auge, acredito.
E vi-te como a razão dos nossos sorrisos,
Das nossas amizades e... dos nossos amores.
Ah, Coimbra!
Sangro quando escrevo o teu nome.
Lamento pelos que só veêm em ti a boémia
E não percecionam a emoção que és.
És tão mais que poesia que já desisti de tentar cantar-te.
Mas, houve um dia, em que te vi
Seres o tudo e o nada
Seres a alegria e a saudade
Seres o início e o fim.
Como és possível?
Eu subi ao carro para te ver
Eu subi ao carro para te sentir
Para sentir a tua história, o peso da tua tradição
Para saber e sentir que sou estudante de Coimbra
Que faço parte de ti.
E não imaginas como entram em erupção
As minhas emoções quando canto
"Coimbra é nossa e há-de ser até morrer"
Porque é mesmo isso. É mesmo assim.
Até morrer, eu juro-te, haverá parte de mim
Que sangrará sempre que se fale no teu nome,
Coimbra.
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